Revitalização do Basquetebol Máster!

Veteranos
(este texto originalmente foi enviado por email para alguns amigos, devido sua repercussão foi publicado aqui)

Advirto antecipadamente que esta postagem (mensagem) é mais uma reflexão, não pensem que é um informativo, ou um convite ou ainda uma solicitação.

Ocorre que no ano de 2010 tenho insistentemente me perguntado: O que estou fazendo realmente que ajuda e edifica o basquetebol?

Depois de algumas conversas com nossos dois companheiros do Pará que moram fora do Estado, o Caldas (SP) e o Dimitri (DF), recentemente, chego tardiamente em algumas conclusões e preocupações um pouco que importantes e relevantes relacionadas ao basquetebol máster, as quais exponho aqui. Também alguns amigos daqui do Pará tem me ajuda bastante nestas minhas indagações, mesmo que não sabendo.

Vejam só, uma das coisas que me fizeram acreditar na prática do basquetebol máster era de que poderíamos ficar longe daquele clima cheio de cobranças, de super preparações, de investimentos pesados (como tempo e dinheiro), desavenças, desconfianças, brigas, desentendimentos e o de essencialmente ganhar a qualquer custo e sacrifício, os quais em nenhum momento da minha vida aguentei. Talvez até por isso eu não tenha jogado em algum clube, ou não.

Amo o basquete e sempre estarei lutando pelo basquete acima de tudo e quaisquer outros interesses.

Eu jogo para ficar feliz e não triste, e isso é totalmente independente do resultado.

Então acho que cada vez mais nós do Pará caímos, vez ou outra, nesta mesma perigosa e argilosa armadilha, do clima nem um pouco bom.

Mas mesmo assim ainda acredito que estamos caminhando num rumo promissor e comprometido em romper com estes paradigmas, contextualizando-as em nossas novas realidades humanas. Que como veteranos somos plenos profissionalmente (independentes do basquete) e também somos felizes em nossos berços familiares. Jogamos pelo amor, pelo prazer e por mais saúde.

Por favor, não nos distanciemos, pelo contrário, uni-vos, juntos, com compromisso de alma e corpo.

Não fiquemos extremamente tristes com nossas derrotas, sempre estejamos alegres, abraçando antes e depois de todas as partidas; amigo; amizade. Do que vale irmos nestas competições se nossos corações ficarem em casa. Vamos subir o astral, vamos CONFRATERNIZAR, vamos BRINCAR e vamos IDEALIZAR e COMEMORAR dentro do grande circulo do equilíbrio emocional, banhados por volumosas quantidades de razões e conhecimento.

Amem o basquete independente do resultado. Joguem sorrindo e felizes, independente do resultado. E em minha pobre avaliação, nós mais uma vez não conseguimos amar o esporte, o basquetebol, e sim a amar a competição. Tenho certeza que podemos vencer ou perder, mas amando o que estamos fazendo, sorrindo, dando força e não criticando.

Um dia talvez consigamos o pleno exercício da prática saudável do basquetebol acima de qualquer clima ruim.

Um dia seremos unidos e fortes, contem comigo, um grande abraço para todos e obrigado aos que leram até aqui.

Lúcio Solano